segunda-feira, 22 de novembro de 2010

1- metro - sexual precoce

Quando o sinal sonorose fez ouvir e a voz mecânica anunciou a estação naquela língua que me era estranha surgiu nono meu horizonte visual uma figura elegante. Primeiro de perfil, tinha acabado de se levantar e logo se virando suavemente mostrando o final das suas costas e do rabo. Uma forma que eu distinguia entre as demais naquela amontoada carruagem de metro preenchida com casacos, malas e guarda-chuvas desinteressantes. Ainda a observei a caminhar dois ou três calculados passos até desaparecer por detrás de uma gabardine negra. Naquele momento fugaz não lhe vira o rosto ou sequer a peculiaridade de qualquer traço singular e identificativo. Voltei a dirigir a minha atenção para o diagrama em língua inglesa que segurava nas mãos e percebi que deveria sair na próxima paragem, um nó de conexão da linha. Uma vez aí chegado a carruagem esvaziou-se de quase todas as pessoas e eu inevitavelemente tentava decifrar o cirílico em busca da direcção que buscava. Acabei por seguir por um lado sem ter a absoluta certeza e é ainda a arrumar atabalhoadamente os papéis e notas e mapas que ao virar a esquina reconheço ou penso reconhecer a silhueta que há pouco vira. Subia nas escadas rolantes e parecia-me pairar no ar. Na realidade poderia tratar-se de outra pessoa, eu não tinha como comprovar a sua identidade. No entanto a curiosidade espicaçava-me e decido subir as escadas a passo e tentar conquistar os traços distintivos do seu rosto. A dois degraus de distância, hesito, abrando a velocidade da passada e começo a olhar de soslaio vendo a maçã do rosto branca, emoldurada pelos cabelos um misto de loiro e ruivo. Os olhos pareceram-me cinzentos e quando me aproximava para me certificar receie cruzar o seu olhar e segui em frente. Tive a sensação de ela me observar agora a mim. Talvez por não ter sido suficientemente discreto ou pelo meu ar evidentemente estrangeiro. Virei-me para trás e o meu olhar foi magneticamente atraído para os olhos azul-cinza de forma amendoada que me fitavam desafiadoramente. Fiquei perplexo por uns momentos e a minha falta de reacção fez com que ela abrisse ainda mais o seu sorriso. Tinha conseguido o que queria naquele instante. Aquele encontro poderia até não ter passado dali mas algo precipitou o que se passou a seguir. De repente as luzes apagaram-se e apenas ficaram acesas as luzes das saídas de emergência. Senti uma mão a agarrar a minha e a puxar-me, vislumbrava apenas um vulto à minha frente. O toque daquela mão agradava-me. Era suave e nem posso dizer que me segurasse com muita força, mas eu ia, deixava-me ir. Entrámos por uma porta mesmo onde indicada uma saída de emergência ela rodou sobre si mesma e virou-se para mim mal entrámos.Enquanto lá fora já se começava a escutar o ruído das pessoas tacteando o caminho até à saída eu sentia os seus seios de encontro ao meu peito e o hálito quente da sua boca junto à minha. Instintivamente encostei as minhas costas com mais força à porta segurando ao mesmo tempo a sua cintura com firmeza. As minhas mãos pareciam moldar a sua cintura, os polegares na frente encaixados no vão do espaço logo abaixo da costela flutuante e os restantes dedos em volta das costas contornando os seus dorsais ginasticados. Puxei-a mais para mim sentindo o peso do seu corpo incidir ainda mais sobre o meu peito, na minha barriga, na cintura e nas coxas. Ela parecia querer colar-se a mim. Depois agarrou-se às minhas omoplatas beijando-em furiosamente, arfando, como se a sua língua buscasse também ela uma saída para todo o desejo se encerrava no seu corpo, nos seios, nas nádegas, nas virilhas, no seu sexo que eu já adivinhava húmido. As minhas começaram então a percorrer o seu corpo sofregamente, primeiro descendo, segurando-lhe ambas as nádegas e fazendo com que ela se levantasse e nunca me deixando de beijar , coma a cara à altura da minha, indireita-se o pescoço. Depois largando-a segurei-lhe nas mamas enquanto ela descendo as suas mãos me apalpou o rabo com força chegando-se ainda mais perto de mim. Nesse momento ela resolve levantar a perna e começar a roçá-la entre as minhas, primeiro suavemente mas à medida que se ia excitando cada vez aumentava mais o ritmo e a intensidade. Lá fora ouviam-se os sons de vozes abafadas e desconexas e a porta de ferro da saída de emergência a ser uma e outra vez forçada. A dada altura alguém mostrou-se mais persistência. Insistiu uma, duas, talvez três vezes, talvez mais, eu deixei de escutar. Já não aguentava o pénis erecto dentro das calças e a dor e prazer que a fricção da sua coxa me causava. Movi uma das minhas pernas para trás da que ela tinha no chão e fi-la deitar no chão do compartimento. Mal pousei as mãos no solo uma matéria viscosa e quente agarrou-se-me às mãos e um cheiro intenso invadiu-me as narinas. Os meus dois joelhos ficaram também húmidos e além do mais não tinham modo de se fixarem no solo. Sentia-a relaxar-se debaixo de mim, ria-se até e abriu os botões da camisa descobrindo os seios. De seguida os seus braços caíram para o lado afundando-se ligeiramente no que ao tacto parecia ser uma espécie de óleo se bem que o intenso odor não o confirmasse de modo evidente. Talvez sentindo a minha hesitação ela voltou a mover uma das suas pernas e deixando-me ainda mais desequilibrado fez-me cair ainda mais sobre ela. Sentia a sua pele macia e quente e o seu odor confundindo-se com aquele cheiro forte. Os meus lábios avidamente descobriam o sabor dos seus mamilos. Colei-os a um deles, o esquerdo, por ter sido sobre esse que caíria o meu rosto e por considerar ser este seio o maior dos dois quando minutos antes eu os havia apalpado. Com a língua desenhei roscas na pele eriçada do mamilo e misturava a minha saliva com o suor da sua pele. As mãos dela aproximaram-se de mim e começarama a habilidosamente e desenvecilharem-me das minhas calças e cuecas. Ao tentar ajudá-la perdi ainda mais os meus pontos de apoio e tendo escorregado ainda mais vejo-me deitado de lado humedecendo assim as minhas costas de lado. O tempo a partir daí parou, comigo a contemplá-la e ela estática.