sexta-feira, 19 de julho de 2013

Colar de Contas


Ah, porque é que nunca mais chegas?!?!?! Mas onde é que te meteste?!?!? É sempre a mesma coisa! Atrasada!!! Enquanto aguardo, pacientemente por ti, aproveito para desfrutar do tempo que me resta a sós e contemplo as montras. Há um certo toque de beleza no reflexo que me mostram (egoísmo meu!, mostram-no a todos os que por ali passam e se deixam levar no encanto da cidade).
Sorrio; o teu reflexo com um sorriso me responde.
- Vamos?!?!?! - perguntas.
Sigo caminho. Falas de tudo e de nada e eu limito-me a seguir o raciocínio ao de leve enquanto sonho com o apalpar das tuas mamas, nem que suavemente fosse, nem que fosse por uma última vez. Seria algo enternecedor, deixaria que a tua pele escorregasse entre os meus dedos, num movimento calmo, de baixo para cima, ritmado, de puro prazer. Enfim...
Estamos à porta do restaurante e o jantar de amigos do liceu promete!
A carne assada está um delícia, assim como o gargalhar dos teus olhos. Mas os meus pensamentos voam para longe... É então que te tenho entre as mãos, de encontro à porta de entrada da tua casa e te oiço gemer, à medida que os meus dedos deslizam, demoradamente, desde o teu ventre até ao teu sexo. Iças as pernas em torno da minha cintura e com vagar colo os dedos mais fundo, até que soltas um gemido lânguido. Seguro com firmeza as tuas coxas e descontrolo-me. O cravar das tuas unhas nas minhas costas faz aumentar a pressão da minha piça contra as calças. É então que finalmente te penetro, primeiro devagar, saboreando com deleite cada movimento, compassado, e cada vez mais vigoroso. Os teus seios desabrocham e imploram-me que os chupe sofregamente. Não te mostras desgostada, pareces estar a usufruir do meu prazer sedento, animal. Nisto o ritmo já atingiu o auge e o suor não é meu, nem teu, é um só. Um suspiro profundo sai dos nossos corpos e ali ficamos, parados por um longo instante a contemplarmo-nos....
- Vais querer café para acompanhar a sobremesa? - perguntas.
Beatriz Portugal